Acabei de ler na semana passada e ainda estava ruminando esse livro.
Fico impressionada com a mente terrível que alguns autores possuem.Criar uma personagem infantil com tanta "maldade" aparentemente ingenua é uma engenharia bastante delicada.Ao mesmo tempo tem um amor que essa maldade não penetra, mas que afeta. Olhando desse ponto de vista o livro é muito bom.
Mas eu não consigo afinar com esse autor.
Publicado pela COMPANHIA DAS LETRAS,2002
Traduzido por Paulo Henriques Britto, excelente tradução.
CAPA de Raul Loureiro sobre sem título,
nanquim sobre papel, 32,5cm x 23,5cm
coleção Patricia Telles, Rio de Janeiro
3 comentários:
Só li dois livros dele, Solar que muito ri e brinca com os cientistas uma classe que conheço razoavelmente para saborear muito das suas rivalidades e ambições se parodiadas e Amesterdão, também gostei.
Este parece ser um dos mais famosos dele mas nunca o li
eu acho esse livro fascinante. o meu preferido desse autor que está entre os meus preferidos. acho incrível que no livro não há a possibilidade de reparação. foi um ato infantil e mimado, que teve consequências funestas. o problema é que nada pode ser resolvido no futuro. quebrando aquela ideia de que é possível reparar. o filme é igualmente maravilhoso. vi o filme no cinema. os posts estão aqui https://mataharie007.blogspot.com.br/search?q=repara%C3%A7%C3%A3o
beijos, pedrita
Pedrita,
tenho meditado sobre esse livro. Sempre vem a tona a coisa da mente bizarra do escritor.
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