terça-feira, 17 de maio de 2016

JHUMPA LAHIRI - O Xará

Na contra capa desse livro diz que esse é o primeiro romance dela, da Jhumpa Lahiri, Nascida na Inglaterra de pais indianos e naturalizada norte-americana, ela descreve aqui no livro O Xará, a vida de descendentes de bengalis nascidos na América. O personagem principal tem o nome a partir do sobrenome de um autor russo que o pai idolatrava em seu tempo de jovem. Os pais são bengaleses vivendo nos EUA e o filho recebe um nome russo. Ela consegue fazer uma boa história que na verdade ela mesmo deve ter vivenciado. A diáspora e seus combates. Você vive em outra terra, mas quer manter a sua Cultura viva dentro da cultura do outro e não quer ser contrariado. Muito difícil
para a nova geração que se considera dessa nova terra mas que os pais não permitem que viva plenamente nela!
Editora Globo /Biblioteca Azul, 2014
Tradução de Rafael Mantovani
Capa de Adriana Bertolla Silveira

3 comentários:

Carlos Faria disse...

Nos últimos tempos tenho procurado escritores de outras culturas que escrevem sobre os seus países de origem de modo a eu compreendê-los, não me tem despertado muito interesse a integração de outras culturas no ocidente, o inverso tenho procurado novamente para descobrir essa culturas que me são alheias.
Como filho de imigrantes no Canada já li obras sobre a comunidade Açoriana naquele país, mas a única mesmo genial é a de João de Melo que mais dos que fazer isso mostra os problemas que estiveram na base da emigração, a pobreza e ditadura em Portugal, e depois o grande desfasamento cultural entre quem foi e evoluiu economicamente e cá ficou que mais dos que dinheiro evoluiu culturalmente. "Gente Feliz com lágrimas" é sem dúvida o melhor livro que retrata todos os problemas neste domínio, claro virado para os Açorianos.

Pedrita disse...

sempre q ouço entrevistas de imigrantes eles falam da dificuldade de viver longe de sua cultura. eu sentiria muito tb. fiquei interessada. beijos, pedrita

olhodopombo disse...

E eu como sou uma asiatica na alma, adoro ler todos os escritores desse continente que fica tão longe geograficamente de mim, mas que está impregnado na minha alma! Leio todos, conhecidos ou desconhecidos e adoro. As proximas leituras serão de dois chineses, um homem e uma mulher, ambos falando da China depois da Revolução Cultural.