segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ENTRE OS FIEIS - V.S.NAIPAUL

E eu estou no fim do livro ENTRE OS FIEIS, Irã, Paquistão, Malásia e Indonésia 1981, uma leitura excepcional. Muito bom. Um relato de viagem, do jeito que eu gosto. Inclui a viagem com seus personagens e perrengues, as politicas e a religião muçulmana, com a sua fé no Islã; e o Naipaul como ninguém consegue descrever as paisagens de todos esses países asiáticos em que ele foi conferir as diferentes maneiras de sentir e trabalhar para essa fé islâmica. Descobri, visitando a livraria da Travessa  que tem um segundo livro, que  ele escreveu  20 anos depois deste, nos mesmos países, sendo que ele faz uma nova rota , começando pelo Paquistão.

6 comentários:

Carlos Faria disse...

O livro que falei não é a visão dos outros, é o relato de uma história milenar crítico sobre como foram as relações do ocidente com o islamismo.

Pedrita disse...

incrível. quero ler. e vou ficar como vc, querendo ler o outro de 20 anos depois. beijos, pedrita

olhodopombo disse...

Eu já fiz o pedido pelo sebo, estante virtual, Além da Fé, o segundo livro e mais recente., Pedrita.

Carlos Faria disse...

O livro que referi é este: O Islão e o Ocidente pode aceder a ele por este link http://www.wook.pt/ficha/o-islao-e-o-ocidente/a/id/16409994?a_aid=55b8aaf1e4d7a
Eu li-o em ebook, mas existe em formato de papel a história vai desde das origens até 2015, inclusive comportamentos do ocidente face à Síria e à crise dos refugiados, sem esquecer quem foi Lawrence das Arábias e a traição que lhe fizeram pelos lados de cá. É um excelente livro que não esconde as falhas do lado de cá, mas também não cai no erro de só ver bondade do lado islâmico.

DIARIOS IONAH disse...

eu queria ver qual é a bondade do Islã, Carlos Faria....

Carlos Faria disse...

Pois este livro não vai falar da bondade de religiões, vai falar da relação entre povos com religiões diferentes, onde muitas vezes se confunde política com o credo e onde os interesses económicas sobrepuseram-se e traíram as relações entre Estados e depois se culpa o credo e se estende a outros que nada tiveram com isso mas partilham uma fé.
Penso que tal como no cristianismo, a bondade do credo está mais no crente do que na religião, o cristianismo foi capaz de produzir uma madre Teresa de Calcutá e um São Francisco de Assis, mas também produziu a inquisição e conversões forçadas através das armas, no islão não deverá ser diferente.