terça-feira, 20 de junho de 2017

PIERRE-AUGUST RENOIR, MEU PAI - JEAN RENOIR

Esse livro foi publicado no Brasil em 1988, o autor tinha falecido em 1979. Comprei por indicação de uma artista plástica de Brasilia, a Suien Mattos que comentou ter nele muitas informações relativas a culinária, porém nada encontrei no livro com exceção de algumas maneiras como os Renoir se comportavam na cozinha ou como eles gostavam de fazer comida para os amigos, sem citar nenhuma receita. Na verdade a mulher do Renoir era quem tinha fama de boa cozinha que segundo o filho Jean, herdou os dotes da mãe. As citações de como o pintor Renoir pensava e agia tem algumas coisas agradáveis e muitas outras, para mim, que soaram desagradáveis, principalmente como ele fala das mulheres. Fazia muitas criticas aos seus colegas pintores impressionistas e não faz nenhuma citação a Van Gogh. Detestava Beethoven, o músico alemão ( o que já perdeu pontos para mim) não gostava dos intelectuais e no inicio do livro, o Jean Renoir conta a história do avô paterno que foi abandonado quando bebê e nunca souberam que eram os pais. Então eles criaram uma lenda de que este bebê era filho de um aristocrata (mas não menciona nenhuma mulher). E quem o acolheu foi um fabricante de tamancos!
Para que conhece Paris o livro é uma verdadeira iguaria, pois ele relembra todos os lugares em que morou o pintor e seus amigos Cézanne, Degas, Manet, Pissarro, Zola, Berthe Morisot entre outros. Os filhos do Renoir só foram a escola com dez anos de idade! Assim como ele detestava tudo o que vinha da revolução industrial. 
EDITORA  PAZ E TERRA, RJ. 1988
Tradução de Luis Dantas
Capa reprodução de uma obra do August RENOIR.

Um comentário:

Pedrita disse...

ah, esse livro eu lembro qd vc comprou. confesso que sua resenha não me animou. beijos, pedrita