sábado, 5 de novembro de 2016

BROOKLYN, SEM PAI NEM MÃE - JONATHAN LETHEM

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Fazia muito tempo que eu não lia um livro de suspense, gênero policial, embora esse não tenha nenhum policial como personagem principal! Além de bem escrito, leve, com um humor agradável, ele fala de situações bem reais sem afetações.Gostei muito. Por acaso eu encontrei esse exemplar na pretensa feira de livro , tanto do Rio de Janeiro quanto de São Paulo mantém no meio dos saguões de suas respectivas rodoviárias. Custou a bagatela de  10.00 reais e é uma publicação da Companhia das Letras.

"Eu tenho a síndrome de Tourette", adverte o narrador já nas primeiras linhas deste romance que em 1999 ganhou o prestigioso National Book Critics Circle Award. Lionel Essrog sofre desse distúrbio neurológico em que as mãos têm o impulso irrefreável de tocar pessoas e objetos, os olhos piscam repetidamente e as palavras saem da boca de forma incontrolável e desconexa. Criado num orfanato, Essrog cresceu hostilizado pelos companheiros. Ninguém entende seu comportamento sui generis , até que Frank Minna, pequeno mafioso do Brooklyn, tira-o do orfanato e lhe oferece trabalho numa empresa de táxi que serve de fachada para uma agência de detetives, que por sua vez serve de cobertura sabe-se lá para que negócios escusos.O idílio de Lionel com a existência termina com o misterioso assassinato de Minna. Reconduzido à solidão, lutando contra as urgências da sua Tourette, ele tentará descobrir o autor da morte da única pessoa que o compreendeu - Minna, que o chamava de Show de Aberrações Humanas.Considerado um dos escritores mais inventivos da nova geração de escritores americanos, Lethem renova a ficção policial ao contar a história insólita e comovente desse detetive que não controla as próprias mãos e muito menos a língua"


 Publicado em 2002 pela Companhia das Letras.
Tem uma bela capa, reprodução de uma obra de arte.

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