quinta-feira, 9 de abril de 2015

o sol também se levanta - Ernesto Hemingway

Fazia muito tempo que eu não começava  a ler um livro tão horrivelmente ruim! O anterior uns dois anos trás foi um livro de uma autora indiana que é simplesmente péssimo, presente que a minha filha Surya me deu achando que eu ia gostar só porque  a história se passa na Índia!
Ai eu resolvi participar de um clube de leitura, aqui no Recife, e tive o azar de começar justamente com a leitura desse livro sem pé e nem cabeça, cafona, fútil, infantil, preconceituoso e seboso enfim! E, lembro das criticas que a Gertrude Stein faz ao Hemingway logo que ele chega em Paris no final dos anos 20 do século XX, debochando da prepotência dele....
Caracas, não consegui ir além do terceiro capítulo, isso porque levei o livro na bolsa e lia nas esperas, o mesmo não ocorreu com um livrinho do Gogol que devorei enquanto esperava ser atendida na Caixa!
Detestei esse escritor americano e não quero ele na minha biblioteca....

4 comentários:

Pedrita disse...

eu li esse livro faz tempo. beijos, pedrita

Carlos Faria disse...

Não conheço este livro em concreto, em Portugal tem dois nomes "Fiesta" e "O sol nasce sempre".
Todavia Hemingway, que ganhou o Nobel da literatura tem excelentes obras, talvez a mais bela de todas "O velho e o mar" tenho quase a certeza absoluta que se ler esta maravilhosa obra passará a ter um ideia muito positiva do escritor, sem dúvida um dos pequenos romances mais belos de todo o século XX. "Por quem os sinos dobram" é bom, baseado na guerra civil espanhola onde o escritor se envolveu, embora seja mais violento e com uma angústia sobre o sentido da guerra.

DIARIOS IONAH disse...

Eu tenho certeza que não vou gostar. Li Por quem os sinos dobram quando era adolescente, sempre lembro de que
no final ele diz : eles dobram por ti.
Para mim esse autor é choramingas, não gosto.

Carlos Faria disse...

Estou a ler este livro que qualificou de ruim, embora ainda não tenha concluído e seja muito diferente dos outros 3 que li de Hemingway, dos quais dois são das melhores jóias da literatura do século XX que já li, percebo porque achou o livro mau.
Não o leu, nem o interpretou como um romance como um retrato de uma certa geração oca que marca os anos de 1920, onde se mostra o vazio social duma classe de pessoas endinheirada e socialite de revistas ocas como se faz nos tempos mais modernos e quando analisado sobre este prisma é sem dúvida uma maravilha, o On the road, de Kerouak faz o mesmo para a geração beatnik,tamém frustrada, sem perspetivas, sem intervenção social e valores que sobrevive animalescamente o dia a dia nos anos 1950/60 por isso tanto um como o outro são tão importantes e influentes na história da sociedade europeia e americana em termos de descrições sociais do ocidente.